Glossário

Confira termos comuns relacionados a USDC, stablecoins e os fundamentos de blockchain. Com as noções básicos de criptomoedas, você vai poder explorar todo o poder da Web3 na sua empresa.

Air-gapped é um termo usado em redes de computadores para indicar um computador que não está conectado à internet. Os dispositivos de computação air-gapped podem aumentar a segurança das carteiras de moeda digital e são frequentemente usados por corretoras ou instituições que usam "cold wallets" (carteiras frias). Os dispositivos air-gapped podem exigir mídia removível, como um dispositivo USB, para acessar e mover ativos digitais ou outros dados para uma máquina conectada à internet.

A AML/CFT é uma iniciativa global conjunta que visa combater a lavagem de dinheiro e o terrorismo, envolvendo um conjunto de decretos para empresas e organizações usados para evitar consequências econômicas graves e violência contra civis ao redor do mundo. A iniciativa AML/CFT é apoiada por um grande número de países, bem como por organizações e agências governamentais, incluindo a ONU, a UE, o GAFI e o FMI, entre outras.

A lavagem de dinheiro é o processo de transferência de dinheiro adquirido de maneira criminosa, como aquele obtido por meio de transações fraudulentas, corrupção ou suborno. O objetivo de fazer essas transferências é encobrir a origem do dinheiro e fazer com que a aquisição pareça legítima. O financiamento do terrorismo é o processo de custeio de redes e organizações terroristas. Atualmente, os esforços para combater o financiamento do terrorismo são liderados pelas Unidades de inteligência financeira (financial intelligence units, ou FIU) governamentais, que são agências especializadas que compartilham informações entre si.

Uma certificação é um tipo de garantia que uma empresa de contabilidade fornece para atestar a precisão de um conjunto de declarações. É diferente de uma auditoria, que é um compromisso de garantia que verifica a exatidão dos demonstrativos financeiros e, normalmente, é realizado anualmente por uma empresa de contabilidade independente. Consulte as certificações mensais da Circle.

Um formador de mercado automatizado (automated market maker, ou AMM) é um sistema usado por corretoras descentralizadas (decentralized exchanges, ou DEX) que permite que os usuários se tornem provedores de liquidez para facilitar o trading automatizado. Nos mercados tradicionais, os compradores e vendedores contam com livros de ordens e formadores de mercado profissionais para executar as ordens. 
O formador de mercado automatizado usa algoritmos para facilitar a negociação de ativos entre pools de liquidez gerados com depósitos dos usuários.

Uma blockchain é um livro-razão imutável, descentralizado e composto por uma série de blocos que armazenam um conjunto de dados sobre transações feitas em uma determinada rede de computadores, que são chamados de nós. Os nós podem manter uma cópia da blockchain e confirmar a validade das transações. Além disso, alguns nós ajudam a proteger a blockchain por meio de processos conhecidos como mineração ou staking.

As blockchains são conhecidas por seus atributos de abertura, imutabilidade, transparência e descentralização, teoricamente permitindo que qualquer pessoa com uma conexão à internet participe da rede ou visualize transações feitas on-chain (na blockchain).

As criptomoedas são um caso de uso comum da tecnologia blockchain, mas muitas empresas e setores também poderiam se beneficiar da infraestrutura descentralizada. A blockchain pode ser usada para facilitar a votação descentralizada, registros do setor de saúde, educação, compartilhamento de arquivos, governança, recompensas de fidelidade e muito mais.

Uma rede blockchain refere-se a todo o sistema com suporte para um livro-razão distribuído e sua série de contratos inteligentes (smart contracts). Ela é semelhante ao livro-razão de um banco, mas garante sua integridade por meio de criptografia, validação descentralizada e registro permanente, em vez de se basear simplesmente na confiança.

O papel dos contratos inteligentes em uma rede blockchain é facilitar as transações feitas pelos participantes da rede e automatizar sua gravação no livro-razão. Isso permite a criação de uma plataforma na qual os usuários podem realizar vários tipos de transação, dependendo das aplicações desenvolvidas nela, bem como em outras blockchains participantes.

Há muitos casos em que as redes de blockchain oferecem vários serviços e colaboram umas com as outras para criar um ecossistema maior. Nessas redes, os contratos inteligentes funcionam como uma ponte entre redes diferentes a fim de permitir transações cross-chain (entre blockchains).

Um nó de blockchain refere-se a um computador ou servidor que armazena dados em uma rede de blockchain e está interconectado com outros nós. Sempre que uma blockchain tem uma versão nova confirmada, cada nó atualiza sua cópia com a versão mais recente. Alguns nós armazenam apenas uma parte da blockchain, mas também existem nós completos que mantêm todo o histórico da blockchain.

Os mineradores interagem com os nós da blockchain sempre que uma nova transação precisa ser adicionada a um bloco. As transações armazenadas em blocos são transmitidas para os nós da rede, que os mineradores verificam com base na validade da assinatura da transação e nas informações subjacentes da transação.

A queima (burning) é o processo de remoção das unidades de um ativo digital específico de circulação, reduzindo a oferta total. Por exemplo, empresas e instituições financeiras verificadas podem queimar ou converter USDC ou EURC a fim de receber uma quantia correspondente de moeda fiduciária.

Uma moeda digital de banco central (Central Bank Digital Currency), ou CBDC, refere-se a um tipo de ativo digital centralizado emitido por governos, geralmente por bancos centrais. As CBDCs podem ser consideradas uma combinação de cripto e fiat, pois normalmente usam a tecnologia blockchain para criar uma forma digitalizada das moedas nacionais. As CBDCs podem ser usadas para diferentes finalidades, inclusive como meio de troca e reserva de valor.

O cold storage (armazenamento frio) refere-se a uma maneira de armazenar ativos digitais e outros dados confidenciais offline. O armazenamento frio ou em "cold wallets" pode ser usado por corretoras de criptomoedas e instituições financeiras, titulares individuais ou outras empresas com objetivo de reduzir o risco de roubo por acesso não autorizado ou ataques cibernéticos.

As pontes cross-chain (de cadeia cruzada) são aplicações de software que usam um ou vários métodos para mover dados ou valores entre blockchains. Algumas pontes cross-chain exigem que a liquidez seja bloqueada na rede de "origem" para proteger o valor dos ativos na rede de "destino".

Criptomoeda é uma moeda digital que existe digitalmente em redes de blockchain, nas quais as transações são verificadas e os registros são mantidos por um sistema descentralizado que usa criptografia, e não por uma autoridade centralizada.

Uma corretora de criptomoedas é uma plataforma de trading (negociação) de ativos digitais. Elas também podem disponibilizar outros serviços, incluindo trading com alavancagem ou contratos perpétuos.

As corretoras de criptomoedas podem ser centralizadas (CEX) ou descentralizadas (DEX). Normalmente, as CEX utilizam livros de ordens para facilitar a operação, enquanto a maioria das DEX é alimentada por formadores de mercado automatizados (AMMs). Ao usar uma CEX, os usuários estão efetivamente entregando o controle dos seus fundos à corretora até que eles sejam sacados. Com a DEX, o usuário permanece no controle dos ativos nas suas carteiras digitais.

As organizações autônomas descentralizadas (Decentralized Autonomous Organizations, ou DAOs) são entidades encarregadas de controlar uma plataforma, rede ou produto sem uma hierarquia centralizada designada usada para tomar decisões. As DAOs podem administrar uma variedade de organizações e entidades, incluindo ativos digitais, protocolos DeFi, organizações de caridade e muito mais.

A principal característica de uma DAO é a propriedade. Ela é propriedade coletiva de todos os seus membros, em alguns casos proporcionalmente à titularidade de "tokens de governança". Muitas DAOs têm seus próprios fundos, que são usados para promover ou preservar uma determinada organização ou entidade e que só podem ser acessados por meio da votação dos seus membros.

Elas operam por meio de contratos inteligentes em uma blockchain. Os contratos inteligentes estabelecem as regras que regem a organização. Os membros da comunidade que têm stake (participação) na organização podem determinar mudanças importantes nessas regras por meio de propostas e votações. Uma das principais vantagens dessas organizações é a transparência. A maioria das DAOs tem um código aberto que pode ser visualizado pelo público e suas tesourarias podem ser analisadas on-chain (na blockchain), aumentando a transparência.

A corretora descentralizada (decentralized exchange, ou DEX) é uma plataforma de troca de ativos digitais que permite que os usuários negociem diretamente entre si ou usem pools de liquidez sem depender de um terceiro centralizado para facilitar as transações.

As finanças descentralizadas (Decentralized Finance, ou DeFi) são aplicações financeiras baseadas em blockchain projetadas para aumentar a inclusão financeira e a disponibilidade de ferramentas financeiras em todo o mundo. As DeFi têm sido usadas por plataformas descentralizadas de empréstimo e câmbio, contratos perpétuos, derivativos descentralizados e muito mais. As aplicações DeFi também podem usar contratos inteligentes para automatizar transações financeiras, com o objetivo de aumentar a eficiência do capital e a liquidez global.

A moeda digital é uma forma de moeda que existe apenas em formato digital ou eletrônico nas blockchains e que pode operar sem depender da infraestrutura financeira tradicional.

As carteiras digitais são aplicativos que se conectam a redes blockchain ou bancos de dados proprietários e são usadas para executar transações (como enviar pagamentos) ou armazenar ativos digitais, como o USDC ou tokens não fungíveis (NFTs). As carteiras digitais geralmente são encontradas em dispositivos conectados e têm níveis variados de segurança e compatibilidade entre si e vários aplicativos, com base na configuração. Saiba mais sobre Programmable Wallets.

Um instrumento eletrônico de valor armazenado que pode ser resgatado pelo valor nominal em dólar americano.

A moeda fiat (fiduciária) é uma moeda emitida pelo governo e não lastreada por commodities físicas, como ouro ou prata, mas pelo governo que a emitiu. Em comparação com as moedas baseadas em recursos fixos, como ouro ou prata, a moeda fiduciária dá aos bancos centrais maior controle sobre a oferta da moeda e as variáveis econômicas relacionadas a ela, como oferta de crédito, velocidade da moeda e liquidez. 

O sistema bancário de reserva fracionária é um sistema no qual apenas uma fração dos depósitos bancários deve estar disponível para saque. Os bancos de reserva fracionária são usados para apoiar empréstimos e a expansão da economia. No entanto, são suscetíveis a corridas bancárias, em que os depositantes solicitam o saque de mais dinheiro do que o mantido em reserva, o que pode levar à falência do banco.

O banco de reserva integral é um sistema no qual todos os depósitos feitos em um banco ou instituição financeira são mantidos em reserva, não emprestados para gerar lucros como no banco de reserva fracionária.

As hot wallets (carteiras quentes) são conectadas à internet e usadas para fazer transações on-chain (na blockchain), como enviar pagamentos aos clientes ou reajustar a liquidez nas corretoras. As hot wallets normalmente mantêm apenas os fundos necessários para realizar as operações do dia a dia, pois são consideradas menos seguras do que as "cold wallets" (carteiras frias), que permanecem offline e geralmente mantêm uma proporção maior dos fundos de uma organização do que as hot wallets.

A verificação de identidade Know Your Customer (Conheça seu cliente, ou KYC) é uma diretriz e um procedimento regulatório que obriga as instituições financeiras, como parte do processo de devida diligência do cliente (customer due diligence, ou CDD), a examinar e verificar periodicamente as identidades de todos os seus clientes para garantir que sejam verdadeiras e precisas. Os bancos, as corretoras centralizadas e outros prestadores de serviços financeiros implementam procedimentos KYC para evitar casos de roubo de identidade, lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e outras transferências ilícitas de fundos.

As soluções de camada 2 são protocolos criados sobre uma camada 1 da mainnet (rede principal) da blockchain existente com o objetivo de aumentar a velocidade das transações e a taxa de transferência da blockchain principal. Elas são projetadas para ajudar na escalabilidade da taxa de transferência da blockchain ao lidar com transações fora da camada 1, enquanto ainda aproveitam a segurança inerente à rede principal da blockchain. As soluções de camada 2 são uma rede secundária, na qual as transações podem ocorrer independentemente da rede principal.

Um provedor de liquidez é uma pessoa ou entidade que deposita ativos em uma plataforma ou protocolo para facilitar a atividade de DeFi. Os provedores de liquidez podem ser considerados formadores de mercado, pois fornecem liquidez, às vezes dentro de uma faixa de preço específica, aos protocolos AMM.

A autenticação multifator (Multi-factor authentication, ou MFA) é uma função de segurança que utiliza duas redes blockchain para impedir que invasores obtenham facilmente o controle sobre os ativos digitais de um usuário. Os sistemas MFA fornecem autenticação para carteiras digitais ou aplicativos usando pelo menos duas credenciais de login independentes.

A regulação dos mercados de criptoativos (Markets in Crypto-Assets, ou MiCA) é a regulamentação da União Europeia que rege a emissão e a prestação de serviços relacionados a criptoativos e stablecoins. A MiCA abrange emissores e prestadores de serviço, com o objetivo de proteger os consumidores e investidores e, ao mesmo tempo, garantir a estabilidade financeira e apoiar a inovação.

A emissão refere-se ao processo de gerar novas unidades de um determinado ativo digital e registrá-lo em uma blockchain. Por exemplo, quando empresas e instituições financeiras verificadas depositam moeda fiduciária na conta do Circle Mint, uma quantia correspondente de USDC ou EURC é cunhada.

A Autoridade Monetária de Singapura (Monetary Authority Singapore, ou MAS) é o banco central e a agência reguladora financeira de Singapura. A MAS é responsável pela regulamentação de moeda, bancos e seguros, e serviços financeiros. Além disso, o banco define diretrizes para o registro de outros bancos no país.

Criada em 1971, a MAS regulamenta a política e a má conduta no mercado financeiro, estabelecendo normas que orientam pagamentos, mercado de capitais e outras agências reguladoras.

A computação multipartidária (Multiparty computation, ou MPC) é uma técnica de criptografia que permite que várias partes realizem uma transação sem comprometer a privacidade. Em resumo, uma entidade em um grupo adiciona seus dados ao cálculo sem revelá-los aos outros membros do grupo.

A criptografia MPC ajuda a resolver o problema de permitir que os indivíduos mantenham o controle sobre suas chaves privadas. A MPC, também conhecida como computação multipartidária segura ou computação com preservação da privacidade, permite que os usuários autorizem coletivamente as transações usando uma chave privada derivada de segmentos ocultos enviados por um grupo de entidades. 

A computação multipartidária permite que empresas e instituições aumentem a segurança ao exigir que as transações na blockchain sejam autorizadas por mais de uma pessoa ou departamento.

Multisignature (várias assinaturas) refere-se a uma assinatura digital que só pode ser formada por meio da fusão de várias outras assinaturas digitais únicas. As carteiras de criptomoedas utilizam multisignature para fornecer uma camada complexa de segurança que exige duas ou mais assinaturas antes que qualquer transação seja autenticada.

As carteiras de chave única podem ser comprometidas porque têm um ponto de falha único. Nesses casos, um invasor só precisa ter acesso a uma chave privada para assumir o controle de uma carteira.

Por outro lado, as carteiras multisig garantem que, antes de qualquer transação ser autorizada, duas assinaturas independentes (mas não necessariamente todas as assinaturas possíveis) devem ser fornecidas primeiro. Isso reduz os riscos de ataques bem-sucedidos à carteira, pois exige aprovação em várias camadas antes de cada transação ser realizada.

Os tokens não fungíveis (Non-fungible tokens, ou NFTs) são colecionáveis digitais armazenados como dados na blockchain. Um ativo fungível é um ativo que pode ser substituído por outros ativos semelhantes que são essencialmente a mesma coisa. Por exemplo, um USDC pode ser trocado por outro USDC. Um ativo não fungível é único e não tem equivalentes exatamente iguais pelos quais possa ser trocado. Os NFTs podem ser arte, música, vídeos, jogos e muito mais.

Os NFTs podem ajudar a verificar a propriedade usando assinaturas criptográficas únicas do ativo. Além disso, os dados sobre o criador original e a lista de todos os proprietários anteriores são registrados na blockchain.

Uma stablecoin de pagamento é um instrumento digital ao portador que dá direito ao detentor de resgatar o valor nominal equivalente em moeda fiat (fiduciária), mesmo em caso de falência do emissor. Saiba mais.

As blockchains permissionless (sem a necessidade de permissão de terceiros), também conhecidas como blockchains públicas, não restringem quem pode entrar e participar da rede. As blockchains mais conhecidas, como Bitcoin, Ethereum e Stellar, são blockchains públicas. As blockchains permissionless representam a camada fundamental da próxima evolução de como o valor e as informações são transmitidos online.

Uma chave privada refere-se a uma série de dados alfanuméricos que são atribuídos a uma carteira digital assim que é gerada. A chave privada é usada para acessar o conteúdo e controlar as ações de uma carteira. Qualquer pessoa com acesso a ela pode visualizar seu conteúdo e assinar transações para gastar tokens ou transferir NFTs.

Um endereço público é um código criptográfico que permite que os usuários recebam ativos em uma carteira de criptomoedas. É o endereço que os outros usuários inserem para enviar transações para sua carteira, como se fosse um endereço de e-mail. Um endereço público para criptomoedas consiste em uma mistura de letras e números, mas existem serviços que permitem aos usuários substituir sequências de caracteres difíceis de lembrar por títulos mais facilmente reconhecíveis, como "circle.eth", por exemplo.

Diferentemente das chaves privadas, as chaves e os endereços públicos podem ser compartilhados com segurança com outros usuários para a realização de transações ponto a ponto. Também podem ser usados com ferramentas de análise de blockchain a fim de conhecer o conteúdo (mas não interagir com ele) de uma determinada carteira digital.

Uma recovery seed (semente de recuperação), também conhecida como seed phrase (frase de recuperação), refere-se a uma lista aleatória de palavras fornecidas aos usuários durante a configuração inicial de uma carteira digital. A recovery seed permite que os usuários recuperem o acesso a uma carteira digital associada, caso o acesso ao dispositivo que hospeda a carteira seja interrompido ou perdido.

Um contrato inteligente (smart contract) é um contrato autoexecutável que contém parâmetros definidos que levam à execução automática de funções específicas. Os contratos inteligentes permitem que as transações ocorram sem a necessidade de execução por terceiros nem intervenção manual.

Eles são usados em aplicativos descentralizados (decentralized applications, ou dApps), uma vez que podem ser codificados para executar ações de forma independente, desde que os padrões especificados pelos desenvolvedores sejam atendidos. Hoje, os contratos inteligentes já são usados em corretoras descentralizadas, serviços de empréstimo, tokens não fungíveis e muito mais.

As stablecoins, como o USDC, são uma forma de criptomoeda projetada para permanecer atrelada a uma moeda fiduciária existente, commodity ou preço definido.

O dinheiro tokenizado representa um subconjunto de stablecoins, destinado a representar instrumentos com reservas integrais em dinheiro e equivalentes a dinheiro, como títulos do Tesouro e outros ativos com liquidez de alta qualidade. O USDC e o EURC são exemplos de dinheiro tokenizado. Essa categoria é frequentemente comparada com depósitos tokenizados, que são representações on-chain (na blockchain) de depósitos tradicionais de bancos de reserva fracionária.

O Valor Total Bloqueado (total value locked, ou TVL) é o total de todos os ativos digitais mantidos em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi). O TVL também pode ser usado em referência ao valor dos ativos digitais mantidos em um protocolo específico ou ecossistema de blockchain. Ele pode ser usado como métrica para medir a robustez e o crescimento no setor de DeFi. Além disso, inclui todos os tokens depositados nos protocolos DeFi, oferecendo serviços que incluem staking, empréstimos, pools de liquidez e muito mais. O TVL muda quando os usuários depositam ou sacam das pools de DeFi.

Um validador de blockchain é uma entidade responsável pela confirmação e verificação de transações na blockchain. Uma blockchain é um livro-razão público descentralizado para o registro de transações. Como resultado da natureza descentralizada das criptomoedas, não existe uma autoridade centralizada responsável pela verificação das transações.

Os validadores operam com base no modelo de consenso de blockchain subjacente. Em uma blockchain que funciona com base em prova de trabalho (proof-of-work), os validadores são mineradores e usam poder computacional de ponta para resolver enigmas complexos. Para o modelo de consenso de prova de participação (proof-of-stake), os validadores fazem staking de ativos e verificam as transações com o objetivo de ganhar recompensas ou correm o risco de ter seus tokens em staking revogados com base em validações imprecisas.

Um provedor de serviços de ativos virtuais (virtual asset service provider, ou VASP) refere-se a uma ampla categoria de entidades envolvidas no ecossistema de ativos digitais. Conforme definido em linhas gerais pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), os VASPs realizam ou facilitam uma ou mais das seguintes atividades: troca entre ativos virtuais e moedas fiat; troca de formas diferentes de ativos virtuais; custódia, administração ou controle de ativos virtuais; e participação ou prestação de serviços financeiros relacionados a uma oferta ou venda de ativo virtual.

Explore recursos adicionais

share-policy-hub

Mergulhe de cabeça e expanda seu conhecimento sobre o mundo cripto com materiais úteis e fáceis de entender e as últimas notícias da Circle.

Continue lendo

Junte-se ao cofundador e CEO da Circle, Jeremy Allaire, e conheça sua visão a respeito das ideias que impulsionam o novo mundo do dinheiro digital.

Assista agora